segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O ETERNO AMARGOR DO AMOR



Passou-se rápido, um clarão. O olhar não media a mensagem e a visão não acreditava o que via. Uma simples postagem no dia de seu aniversário e veio a tona toda uma gama de sentimentos, um amor que tinha certeza: Havia acabado! Triste constatação. Aquele sentimento que me fez emagrecer, adoecer, trincar os dentes, sentir raiva e pena, ainda estava lá, intacto. Um amor que ofendia, destratava, se engrandecia ao humilhar-me, continuava depois de tanto tempo ativo e deixou-me assim hoje, como nesta foto durante o martírio que foi a despedida. Nem tão magro, nem tão depressivo, mas ainda tocado, ainda magoado. Nada tem a ver com o objetivo do blog, nada a ver com literatura, mas essa sensação de que a "coisa" não acaba tem um quê de permissividade, de falta de orgulho, "de bom, meu coração negou-me a paz, de carinhoso, deixou-se levar por levianas certezas e verdades"... assim!